Adorna

David Silva nasceu em 1979  em Caracas, Venezuela. Tendo emigrado para Portugal em 1992, desde os 15 anos participou em várias bandas, tendo começado pelo anarco-punk em bandas como os Insubmissão e os Acratas, cujas letras iam desde a luta contra a homofobia até a necessidade de criar relações não hierárquicas entre pessoas e todas a as áreas da sua vida. Cursou Sociologia na Universidade do Minho. Participou na direção da Associação Terra Viva que obteve de 2005 a 2010 bolsas do programa Escolhas. Passou depois por um projecto de rock instrumental com o qual desenvolveu performances e música para uma peça de teatro. Tendo emigrado para a Alemanha, Holanda , Reino Unido e Espanha durante 12 anos. Na Alemanha começou a tocar a solo com sintetizadores no pátio da catedral de Kevelaer, tendo começado a ser frequentador do Salon des Amateurs na escola de artes de Dusseldorf , verdadeira fonte de inspiração na junção de todo o tipo de música e estilos de vida. Participou na organização de eventos no Local Harmonie, no porto de Duisburg de 2015 a 2018. Regressado a Portugal na  Pandemia,  criou o projeto a solo Veredas, realizando uma sonoplastia apresentada ao vivo no espaço Hotelier no Porto em 2021 (que esteve inserida no festival Mês da Imagem do Porto ) para as imagens do fotógrafo Nelson Miranda, num trabalho a volta de entrevistas aos pais do fotógrafo sobre a eira da casa deles e o aspecto comunitário que juntava as pessoas da comunidade na eira. Apresentou em 2022 uma performance no espaço Cru, no Porto, à volta da sensação de imigração do mar , com sons recolhidos na costa norte portuguesa. Em 2022 criou uma sonoplastia ao vivo na Galeria Adorna, no Porto, acompanhando um vídeo do fotógrafo americano Michael Ackerman, sobre a cidade de Varanasi, cidade que os dois artistas visitaram na Índia.

No decorrer do ano letivo 2022/2023 realizou a peça “Lazaro” com o fotógrafo Bruno Silva, sobre o jardim de São Lázaro, no Porto, que foi mostrado no Centro Português de Fotografia e na galeria Adorna em 2023.